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Incubadora apoia respostas inovadoras a problemas sociais no Baixo Alentejo

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O Baixo Alentejo vai ter uma incubadora, com sede em Beja, para apoiar projectos inovadores capazes de responder a problemas sociais que afectam a região, como envelhecimento da população e abandono do território.

A Incubadora de Inovação Social do Baixo Alentejo, foi criada pelo Centro Social N. Sra. da Graça, da aldeia de Baleizão, no concelho de Beja, no âmbito de um projecto aprovado para co-financiamento pelo programa Portugal Inovação Social.

"O objectivo geral da incubadora é ajudar a resolver problemas sociais que afectam o Baixo Alentejo", sendo os "mais graves" o envelhecimento da população e o abandono da região por jovens, explicou o coordenador do projecto, João Pedro Cascalheira.

Neste sentido, a incubadora, sediada na Capela de N. Sra. do Rosário, em Beja, quer "estimular a criação e apoiar o desenvolvimento de projectos que possam responder a problemas sociais e, assim, criar impacto social e atenuar o abandono demográfico" do Baixo Alentejo, explicou.

Numa região "fortemente marcada" pelo envelhecimento e pelo abandono demográfico e onde há "dificuldade" em fixar jovens, "urge trabalhar na criação de respostas eficazes que reduzam as consequências da interioridade, através de soluções e projectos inovadores, sustentados em ideias e modelos de negócio com parcerias com impacto social", defendeu.

A incubadora, com uma equipa de quatro técnicos superiores, não vai dar apoio financeiro, mas sim técnico, ajudando no desenvolvimento de ideias, na procura de soluções financeiras, na elaboração de candidaturas a financiamento comunitário e na área de comunicação, marketing e imagem, disse.

Segundo o responsável, a incubadora, no período inicial de intervenção de três anos e que vai até 2021, também pode acolher na sede até quatro projectos por ano, num total de 12.

Os interessados em desenvolver projectos de inovação social podem candidatar-se a apoios da incubadora e os seleccionados terão apoio técnico e os que precisarem poderão instalar-se na sede da incubadora por um período máximo de um ano.

"A incubadora está disponível para apoiar projectos capazes de dar respostas concretas e que ainda não existam em termos formais a problemas sociais claros" e estas são as "condições base" dos projectos para poderem ser apoiados, frisou.

No período inicial de três anos, a incubadora vai implicar um investimento de 308 mil euros, co-financiado em 70% por fundos comunitários, através do Portugal Inovação Social, e em 30% por verbas de investidores sociais.

Actualmente, a Câmara de Beja é "o único investidor social" da incubadora, que "está a trabalhar para alagar o rol de investidores sociais, porque quantos mais existirem maior será a sustentabilidade" do projecto e "o objectivo é que perdure" além de 2021.
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