Prisão preventiva para as seis pessoas suspeitas de corrupção

As seis pessoas, entre as quais três militares da Guarda Nacional Republicana (GNR), que foram detidas na passada terça-feira, dia 19 de Janeiro, na zona de Portalegre, por suspeitas de corrupção, vão ficar em prisão preventiva.

A medida de coação foi determinada na passada quinta-feira, dia 21 de Janeiro, pela secção de instrução criminal do Tribunal Judicial de Évora.

Entre os seis detidos, estão três militares da GNR, um tenente-coronel que desempenhava funções no Comando Territorial de Portalegre e dois guardas, um do Destacamento de Trânsito de Portalegre e outro do Destacamento de Acção Fiscal de Évora.

O tribunal refere que os três militares da GNR e os três civis foram detidos no âmbito de um inquérito de finais de 2014, tendo as detenções ocorrido em simultâneo com a realização de cerca de 60 diligências de busca.

Os três militares, indica o tribunal, são suspeitos da prática de favorecimento, protecção e omissão de fiscalização de condutas ilícitas em actividades comerciais e industriais, mediante vantagens pecuniárias e em produtos diversos.