A oposição do Movimento Independente por Estremoz (MiETZ) criticou a alegada contratação de “boys” afetos ao Partido Socialista (PS) na câmara, mas o presidente do município afirmou que as entradas de trabalhadores cumpriram a lei.
Em comunicado, o MiETZ, que tem três dos sete vereadores da autarquia, salientou que, durante a atual gestão PS, “têm entrado para os quadros do município bastantes técnicos superiores”, o que deixa a situação financeira “sobrecarregada para o futuro”.
Um dos contratados, segundo o movimento, entrou através de um concurso na área de Artes Visuais – Multimédia e, após o período experimental, foi nomeado responsável pelo Setor de Designer e Comunicação, passando “por cima de todos os funcionários que há anos, até décadas, trabalham naquele gabinete”.
Contactado o presidente da Câmara Municipal de Estremoz, José Daniel Sádio, lamentou as críticas, referindo que as contratações de pessoal resultaram de “concursos transparentes” realizados “nos termos da lei”.
No caso do funcionário que ficou responsável pelo Setor de Designer e Comunicação, o autarca explicou que foi “uma mera gestão de recursos humanos”, sem “consequências na carreira nem no vencimento”, com o objetivo de “definir dentro daquele serviço qual a pessoa responsável”