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CAMPO MAIOR: Dezenas de pessoas acampadas na Enxara regressam a casa

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Algumas dezenas de pessoas que estavam acampadas e isoladas no lugar de Enxara, na vila de Campo Maior, regressaram esta segunda-feira a casa, depois da ponte que estava submersa ter ficado transitável para viaturas todo-o-terreno.

O Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) Portalegre explicou à agência Lusa que "várias pessoas" conseguiram, durante a tarde, deixar o local nas suas próprias viaturas, tendo outras 22 sido retiradas pelos bombeiros.

"Foram retiradas 22 pessoas pelos bombeiros, em viaturas 4X4 ou em máquinas agrícolas, que são os veículos que já conseguem passar a ponte", disse um elemento do CDOS.

Também contactada pela Lusa, fonte da corporação de bombeiros de Campo Maior explicou que, por volta das 17.40 horas, ficou concluída a retirada das pessoas que queriam abandonar o local.

"Ainda não se consegue passar a ponte em veículos ligeiros, mas a descida do caudal do rio já permitiu que algumas dezenas de pessoas saíssem, ou nas próprias viaturas ou retiradas em viaturas dos bombeiros e da GNR", disse.

Ainda assim, continuam pessoas acampadas junto da Ermida de Nossa Senhora da Enxara, junto ao rio Xévora e nas imediações da aldeia de Ouguela.

"Há pessoas que ainda lá ficaram. Como têm veículos ligeiros e não quiseram ser retiradas, vão aguardar que o caudal do rio desça mais, para poderem passar", disse.

O lugar de Enxara ficou isolado, no domingo, devido ao mau tempo, que provocou a subida do caudal do rio Xévora, submergindo a ponte local.

Anualmente, na época da Páscoa, as populações do concelho de Campo Maior deslocam-se para o campo, para junto da Ermida de Nossa Senhora da Enxara, onde realizam festejos de carácter religioso, permanecendo no lugar durante vários dias.

Cerca de 60 pessoas que se encontravam acampadas na zona foram retiradas pelos bombeiros, numa operação na noite de domingo e que terminou na madrugada de hoje.

Contactado hoje pela Lusa, o presidente da Câmara de Campo Maior, Ricardo Pinheiro, explicou que as pessoas que continuam acampadas "estão em segurança".

"As pessoas que lá ficaram ainda têm mantimentos e estão perfeitamente em segurança e tranquilas e decidiram que, quando o caudal do rio baixar, logo passam", afirmou.

De acordo com o balanço das 16.30 horas na página da Internet da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), continuavam cortadas devido a inundação 13 estradas no Alentejo.

Onze delas situam-se no distrito de Portalegre, mais precisamente em seis concelhos: Castelo de Vide (quatro), Campo Maior (três), Avis, Alter do Chão, Crato e Fronteira (um em cada).

No distrito de Évora, segundo os dados da ANPC, mantêm-se cortadas travessias rodoviárias no concelho de Mora, mais precisamente, a Ponte do Paço, de ligação a Montes Novos, e as pontes da Ordem e de Camões, na Estrada Nacional 370, na zona de Cabeção.
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