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METEO: Setúbal e Évora continuam sob aviso laranja

Setúbal e Évora são os únicos distritos sob aviso laranja devido às baixas temperaturas, embora o frio continue na generalidade do país, informou o Instituto de Meteorologia (IM).

O aviso laranja representa uma "situação meteorológica de risco moderado a elevado" para Setúbal e Évora, devido à "persistência de valores baixos da temperatura mínima".

À excepção de Portalegre, onde não é esperada alguma situação meteorológica de risco, os restantes distritos do continente estão todos sob aviso amarelo, que se refere a um "risco para determinadas actividades dependentes da situação meteorológica".

Para este domingo, o IM prevê a continuação de tempo frio, com céu pouco nublado ou limpo, uma pequena subida da temperatura máxima e vento forte a muito forte de norte, com rajadas da ordem dos 90 km/h nas terras altas.

As temperaturas mínimas variam entre os -7ºC de Bragança e os 3ºC de Lisboa. As máximas previstas são de 13ºC para o Porto, de 15ºC para Lisboa e de 16ºC para Faro.

Para segunda-feira, prevê-se céu pouco nublado ou limpo, possibilidade de precipitação fraca no norte e litoral centro a partir do final da manhã e pequena subida da temperatura máxima.

ELVAS: Rondão Almeida contesta decisão do governo em não dar tolerância de ponto no Carnaval

O presidente da Câmara Municipal de Elvas, concelho com tradição nos festejos do carnaval, lamentou esta sexta-feira, a decisão do governo de não dar tolerância de ponto aos funcionários públicos no Carnaval.

Rondão Almeida afirmou que esta medida "prejudica gravemente a economia, tendo em conta que os festejos de Carnaval movimentam milhares de pessoas".

O autarca disse ainda em tom de protesto, que "gostaria de poder levar os 1500 participantes portugueses do Carnaval de Elvas até à residência do primeiro-ministro".

Rondão Almeida mostrou-se preocupado com o rumo que o governo tem traçado para o país e criticou as medidas do executivo de Passos Coelho que, segundo diz, "não revelam preocupações com o capital e apenas prejudicam os trabalhadores, com cortes nos salários e redução de feriados".

A Câmara Municipal de Elvas realiza este ano a 16ª edição do Carnaval Internacional, entre os dias 17 e 21 de Fevereiro, com a participação de carros alegóricos, mascarados de Elvas e comparsas de Badajoz e Olivença.

BOMBEIROS: Corporações de Évora admitem parar transporte de doentes

As 14 corporações de bombeiros do distrito de Évora atravessam problemas financeiros, devido à "enorme redução de receitas", e já despediram 68 funcionários, equacionando parar o transporte de doentes não urgentes, alertou na passada quinta-feira, dia 2 de Fevereiro, um responsável.

O presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Évora, Inácio Esperança, assegurou à agência Lusa que as corporações "vivem uma situação de agonia", porque "as receitas deixaram de existir ou são muitos exíguos", devido à redução dos serviços de transporte de doentes.

"Sem aviso prévio, houve uma enorme redução de receitas e isso está a criar nas associações dificuldades de tesouraria tais que já levaram ao despedimento de 68 bombeiros em algumas associações e outras estão na iminência de despedir", disse o responsável.

De acordo com o presidente da federação distrital, os cortes no transporte de doentes põem "em causa, a curto e médio prazo, a própria existência das associações de bombeiros", devido aos seus "problemas laborais e financeiros".

Referindo que os bombeiros já "temem não conseguir dar resposta às suas populações", Inácio Esperança defendeu que as corporações do distrito "não podem ser responsabilizadas por alguma inoperacionalidade que possa existir".

Como estão numa "situação limite", o responsável revelou que as corporações do distrito de Évora estão a "equacionar várias medidas", nomeadamente "uma paragem no transporte de doentes não urgentes".

Segundo o dirigente associativo, "os casos mais graves" de problemas financeiros no distrito são as associações de bombeiros de Mourão, Portel, Reguengos de Monsaraz e Viana do Alentejo, mas, "a pouco e pouco, todas as corporações estão a passar por dificuldades".

Em Mourão, contou, a operacionalidade do corpo de bombeiros "já está comprometida", porque, "tendo apenas dois funcionários durante o dia, se há um serviço de urgência ou emergência, o quartel fica sem ninguém" para um segundo serviço.
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