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EDGAR DIAS: "Direcção do Bencatelense deve-me 1.500 euros"

Edgar Dias, de 28 anos, ex-treinador do Bencatelense, alega que a direcção do clube lhe deve quatro meses de ordenado, o equivalente a 1.500 euros, e que isso terá contribuído para "desgastar" a sua relação com o presidente e vice-presidente do clube.

O técnico, natural de Elvas, rejeita que a sua saída esteja relacionada com a goleada sofrida em casa, diante o Monte Trigo (0-8), momento em que a direcção lhe comunicou a rescisão.

"Respeitei e aceitei a decisão. Os motivos da saída não os conheço mas houve um jogador que disse à direcção que eu não tinha condições para continuar."

Quanto ao seu futuro, Edgar Dias vai aguardar que a temporada termine para preparar um próximo desafio, embora adiante que já teve contactos de duas equipas, uma do distrital de Évora e outra do distrital de Portalegre.

Ainda assim o jovem treinador não descarta orientar uma equipa da sua terra natal: "Nunca neguei a ninguém qual o clube do meu coração e seria com enorme orgulho que treinaria O Elvas CAD".



A três jornadas do final do campeonato, a formação de Bencatel é 7ª classificada, com 32 pontos e tem há muita garantida a manutenção.

Lidera o Monte Trigo, com 63 pontos que ainda não perdeu esta temporada e está a uma vitória do título e da consequente subida de divisão.

Som: Rádio Campanário

ELVAS: "Rota do Contrabando" pode resultar em oferta turística

Rondão Almeida, presidente da Câmara Municipal de Elvas quer criar a "Rota do Contrabando" e vai expor esta ideia ao comendador Rui Nabeiro, administrador da Delta Cafés.

Segundo Rondão Almeida, "o contrabando tinha as suas rotas, e era feito, nunca, pelos caminhos públicos normais porque aí se encontrava a Guarda Fiscal", salientou.

"Deverá fazer-se um levantamento de todos estes caminhos, tratá-los e depois fazê-lo como oferta turística", afirmou Rondão Almeida.

 

Esta ideia surgiu durante a apresentação da "III Mostra do Peixe do Rio", em Alandroal.

Som: Rádio Campanário

ELVAS: Pousada com "actividade suspensa desde sábado"

Trabalhadores da Pousada de Santa Luzia, em Elvas, denunciaram esta segunda-feira, dia 2 de Abril, o fecho da unidade, tendo o Grupo Pestana Pousadas (GPP) confirmado à agência Lusa que a actividade "está suspensa desde sábado", devido à "quebra de reservas".

A "totalidade dos 20 trabalhadores" da pousada, à porta da qual está afixado um papel com a fase "actividade suspensa", reuniu-se em plenário, para protestar contra este "encerramento", segundo Rodolfo Caseiro, presidente do Sindicato de Hotelaria e Turismo.

A pousada "está fechada", o que é uma medida de gestão injusta", disse à Lusa o dirigente sindical, explicando que, no plenário, foram aprovadas duas moções, uma dirigida à população e outra ao município de Elvas.

"Queremos sensibilizar e informar a população, porque a pousada faz falta à cidade, e achamos que o município tem uma palavra a dizer sobre o encerramento. Queremos que diligencie junto do GPP para que a pousada continue aberta", frisou.

Na moção distribuída à população, o GPP é acusado de, "ao longo dos tempos", ter transformado a "vida dos trabalhadores num inferno", mercê de "repressão, pressão psicológica, não cumprimento dos direitos, baixos salários, transferências abusivas e encerramento de pousadas".

Rodolfo Caseiro revelou que o sindicato foi informado pelo GPP, na sexta-feira, de que "as negociações para a transmissão da exploração" da unidade para outra empresa "não tinham chegado a bom termo".

"O GPP transmitiu-nos ainda que, a partir de terça-feira, vai reactivar a negociação com mais entidades, na perspectiva de conseguir transmitir a exploração", disse.

O sindicato "vai continuar a pressionar para que haja mesmo acordo", frisou, realçando que os trabalhadores não têm a sua situação definida.

"Não pode haver despedimento colectivo porque, para tal, o GPP teria de provar que a pousada não é viável em termos económicos, o que não é o caso. Aqui, o problema é de gestão. Reduziram o quadro de pessoal, o que afectou a qualidade e, por isso, a procura", afiançou.

Segundo o sindicalista, "alguns dos trabalhadores aceitaram ser temporariamente transferidos para outras pousadas, outros estão a ser pressionados para chegarem a acordo de rescisão de contrato e os restantes não têm a sua situação definida".

Contactado pela Lusa, o GPP lamentou e refutou as acusações do sindicato, porque "não correspondem, nem de longe, nem de perto, à realidade dos factos".

O GPP revelou que a actividade da Pousada de Elvas está "suspensa desde sábado", o que vinha a ser equacionado "há algum tempo por vários motivos", nomeadamente "a quebra de reservas", sendo agora os colaboradores "transferidos para outras unidades na região".

As negociações com uma entidade para a transferência da exploração da pousada terminaram "sem o acordo previsto", segundo o GPP, mas "foram já retomadas diligências" com outras entidades, no sentido de "alcançar uma solução que viabilize" o funcionamento da unidade.
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